segunda-feira, 23 de julho de 2007

" Como te enganas! Meu amor, é chama" (...)

Toda aula de literatura, é a mesma coisa.
Eu sempre acho uma frase, um poema, uma citação, um livro que vou levar para minha vida.

A maioria dessas "lições" eu tiro nas aulas de Realismo, Simbolismo e Modernismo.
Apesar disso, tenho verdadeira paixão pela geração Byroniana do Romantismo. Certas vezes eu até me identifico com eles... Não pelo pessimismo e morbidez ( eu, normalmente, costumo ser o osposto disso) mas pelo ar ''juvenil'' desses poetas. Cheios de dúvidas sobre a vida, esboçam um certo ''medo'' nas relações humanas. Ao contrário do isolamento do século XIX, os jovens do século XXI enfrentam esse ''medo'' de braços abertos. Se jogam, experimentam... com o prazer de sentir aquele friozinho na barriga.

Bem, tudo que eu disse foi para introduzir uma frase que volta e meia cabe perfeitamente a minha vida.
Famosinha até, ela é de Casimiro de Abreu:

" E se te fujo é que te adoro louco..."
( do poema Amor e Medo)

Fora a contradição que eu acabei de me meter com o nome do poema ( é, é para você) , essa frase cabe perfeitamente a algo que vem acontecendo há um tempinho comigo.

A pureza das palavras de Casimirinho ( como diz a Mestre Clorinda! hahahaha) retrata exatamente o que eu quis dizer e não consegui... Piorando ainda mais a situação com o meu dom de ''piorar mais ainda as situações''

é isso.

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